terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Historinha boba...

Baseada em "O que eu também não entendo" - Jota Quest

Eles eram amigos. Grande amigos.
O tempo os aproximaram. Ficaram tão próximos que acabaram se apaixonando. Porém, eles não queriam que a amizade lapidada acabasse, mas o amor estava presente, estava tomando conta...por mais que quisessem entender, tudo era tão confuso, os sentimentos estavam tão misturados...
Ela resolveu escrever algo a respeito. Um dia criou coragem e entregou a ele.
_ O que é isso? - olha a folha, analisando-a - É uma carta de amor?
Ela não o encara, mas responde:
_ Não. São uns pensamentos soltos que eu traduzi em palavras.
Ele começa a ler. Ela permanece cabisbaixa. Ele pára, olha-a e diz:
_ Não entendo.
Ela ri:
_ Eu também não entendo. Aliás o que eu também não entendo é que não tenho certeza de nada...Está tudo tão...
_ Concordo quando você diz aqui que ninguém é perfeito pra ninguém.
_ Eu só quis dizer que basta ser só você mesmo...
_ Então, quer dizer que você acha que eu não sou eu mesmo?
_ Não foi isso. Você é você...até demais. Esse é o problema...
_ Como assim?
_ Eu tento esquecer esse seu jeito, mas eu não consigo fugir..
Ela abaixa a cabeça. Ele a encara e volta a leitura. Ela olha para os lados e quando vai saindo, ele a segura pela mão.
_ Por favor, não vá. Eu sei que não somos perfeitos um para o outro, mas tenho que confessar que quando fecho os olhos é só você que vêm à mente e eu sinto que com você, eu posso tentar ser perfeito.
O tempo parece parar. Os dois parecem dormir acordados, quando "acordam" de seu susto, ela suspira e olha para o céu.
_ Lembra quando tentávamos adivinhar desenho em nuvens? A gente não era muito bom nisso... - ri baixo.
_ É verdade, mas era a hora que éramos sinceros um com o outro...era o nosso momento.
_ Era porque não olhávamos nos olhos...eu te contava até meus pesadelos.
_ E eu te contava tantas coisas futéis. Como você aguentava?
_ Sei lá. Era muito bom aquela época...
Ela ri, ele acompanha, depois continua:
_ Quando sentia que perderia o juízo, com tantas coisas em minha mente, era naquele momento, ao seu lado que me sentia tranquilo.
Ele pega em sua mão, e com a outra passa-a em seu rosto.
Ela fecha os olhos com o toque de sua mão e quando os abre, ele está a encarando.
Com aquele olhar, ela resolve perguntar:
_ E agora, o que vamos fazer?
_ Eu também não sei...
Os dois ficam em silêncio, mas ela o quebra:
_ Afinal, será que amar é mesmo tudo?
_ Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Ela pensa e responde:
_ Sinceramente, eu estou aprendendo também.
O abraça e assim ficam por um tempo.

Jeyva voltando aos contos...é uma historinha boba, mas pode ser parecida com vc!

3 comentários:

Anônimo disse...

oi professora sumiu?mais a sua historinha ficou show em... mais eu quero sabe quando vai sai o livro em?

VIVIS disse...

Essa história é linda, eu li e me vi.
A Lidi também adorou porque essa música do Jota Quest é a vida dela.
P.S. Isso precisa ser publicado logo logo.
Bjos e Abraços...

Anônimo disse...

Q conto!Mas o q vc estar á escrever eu acho q vou gostar mais,eu gostei da timedez do medo afinal eles são quase irmão,vc q deve saber e o final deixa um gosto de q isso éh apenas um começo