segunda-feira, 28 de maio de 2007

A Lua e as Estrelas

Menino estava um dia a observar o céu e notou a beleza daquela noite de um céu limpo e sem nuvens.
Ficou quieto, mas tão quieto que mãe estranhou tamanha quietude e pensou em aproveitar aquele momento para relaxar. Não conseguiu. Menino estava quieto demais.
Chegou perto do filho e perguntou:
_ Menino, o que você tem?
_ Mãe. Por que a Lua é tão sozinha?
_ Como assim, Menino?
_ Mãe, olha ela lá sozinha...Mas eu comecei a pensar... Tá vendo aquela estrela bem ali, próxima a Lua?
Mãe olhou, olhou e a identificou...Pensou em como era danado o seu Menino.
_ Sim, o que tem?
_ Será que aquela estrela é amiga da Lua?
_ Ih, sei não, meu filho...Mas está ficando tarde, e frio. Vamos entrar menino. Amanhã você tem escola.
_ Já vou Mãe.
E ele ficou alí pensando... Pensou se Deus fez a Lua para ser solitária mesmo, ou se as estrelas eram não só para iluminar o céu, mas também para ser amigas da Lua.
E Menino dormiu, acordou, estudou, comeu, fez seus afazeres, mas não tirou aquela idéia da cabeça. E à noite, começou a observar de novo. Era uma distância um pouco grande, mas vista debaixo, de cima poderia ser mais perto. Se decepcionou ao pensar que elas não eram amigas.
E Menino dormiu, acordou, estudou, comeu, fez seus afazeres, e continuou com aquela idéia da cabeça. Mãe, serviu o jantar triste.
_ O que foi Mãe?
_ Nada Menino.
_ Fala Mãe.
_ Ô meu pequeno, você não entenderia.
Pai, baixinho, lhe conta:
_ É saudades da irmã dela...elas estão meio distantes, sabe...
Menino ao ouvir tem um clique. Acaba o jantar e fica matutando.
_ Mãe, vem cá.
Mãe vem desanimada.
_ Sabe, eu fiquei muitos dias tentando entender qual é a distancia entre a Lua e as estrelas e agora entendi...Mãe, elas devem ter uns anjinhos que ajudam elas ser amigas e assim Deus resolve a solidão delas.
_ O que isso tem a ver comigo, filhinho...
_ Calma Mãe, eu não terminei o pensamento...Deus também nos dá a oportunidade de ter amizades que duram, ainda mais irmãos...Por que a senhora não usa seus anjinhos para falar com sua irmã?
Mãe enche seus olhos de lágrimas.
_ E o que serão meus anjinhos?
_ O telefone, o e-mail, uma carta, o que for...Mãe...Não fica na saudade, não?
Mãe seca os olhos e toma a decisão.
E Menino ficou feliz de ter pensado tanto e ter achado a solução.

Escrito em 2003 e adaptado em 2007
Para Felipe que muitas vezes foi o Menino para minha querida Mãe.
Por Jeyvóóóca. Beijóóócas!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Dois.

Viva
Vidas se encontram e se perdem.
Amores e Amizades
Ganham novas visões
Nada se acumula nesse mundo
Então cultive e aproveite os
Rumos que novas amizades
Propõem a todo momento.
Cicatrizes
Marcas que a vida nos deixa
Arrancam-nos tristezas
Retiram-nos emoções esquecidas
Como conseguir?
Esquecer não é fácil
Logo as marcas não consolam
Ou deixam cicatrizes que duram para sempre
Jeyva ;*Beijocas:) Lunáticas*)

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Fogo e Pólvora

Há muito tempo, escutamos uma estrofe que no popular chamam de "versinho" que diz assim:

"Se entre duas pedras
pode nascer uma flor
Por que de uma amizade
Não pode nascer o amor?"

Pensando neste versinho...Tudo começa depois de um dia considerado "cansativo" para ela, pois ela foi se divertir em uma excursão para um parque de diversões e é verdade que ao fim de um dia se divertindo, há cansaço mesmo... Ele, na porta da escola, conversando na saída das aulas.
É uma noite fria. Ao descer do ônibus, ela não o percebe logo, mas quando o acha, quase que por acaso, começam a conversar e desse papo resolvem ir para o ponto de ônibus juntos. Vão conversando animadamente e quando chega no ponto resolvem continuar a conversa até o outro ponto. Nisso, ela perde um ônibus. Os dois riem da perda, mas não acham tão ruim assim, afinal a companhia um do outro está muito boa. Como são amigos de infância, perdem outro ônibus de tanto que a conversa rende. São recordações, piadas, risadas...uma conversa agradável, porém continua frio...Ele está sem blusa de frio. Ela está agasalhada. E na conversa que vai, não passa mais nenhum ônibus ou qualquer outro coletivo. Ele a abraça para ver se passa um pouco do frio, porém nesse momento o silêncio domina. Os sentidos se aguçam e os dois permanecem abraçados.
Ela sente o seu rosto com a barba ralinha.
Ele sente que ela sentiu a sua barba.
E nada de ônibus vir.
E o silência ainda impera.
E então, ela olha para ele. Ele olha para ela.
Pensam: "Eu a conheço tanto tempo, será que..." "Ele é mais do que um amigo pra mim...será?..."
De repente, um beijo ...não, não acontece...novamente pensamentos..."O que ele vai pensar de mim?""Será que isso não vai estragar nossa amizade?"
Dúvidas vêm e vão na cabeça de ambos, mas quando se olham só pensam em uma coisa...
e assim pensam: "Que se dane!" A troca de olhares só é confirmado com algo mais importante: um beijo.
Intenso...fogo e pólvora...explosão de sentimentos...
É...dessa amizade surgiu um amor, mas o amor pode permanecer amigo...
No caso desse casal, marcaram esse dia como especial e permaneceram amigos...amigos e cúmplices...amigos que se amam...

Por Jeyva malunática*)

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Numa lan-house...

O meu vício é maior, por isso, assim que o James ficou doente, eu fiquei doente...na próxima escreverei um conto dedicado a uma dupla que darei o nome de Fogo e Pólvora...esperem e aguardem...

Beijoquinhas...Jeyva Lunática!