segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Clair de Lune

A sua claridade
Me faz inspirar
E as minhas palavras
Posso libertar
Enquanto tua beleza
Eu poder admirar

Nelas quero sim
Enfim mostrar
Sentimentos que
ficam aqui
trancafiados
enjaulados
Que relutam em
ser revelados

Tudo que me pergunto,
então, é:
Por que a razão
É tão cruel?
Por que a emoção
É tão infiel?

Clareie...
Clareie minhas observações
Minhas obsessões
Solte-me de meus grilhões

Eu quero deixar
Lágrima rolarem
Meus pensamentos gritarem

Observe, Lua, o mundo!
E me explique em sua clareza
Por quê
Amores impossíveis?
Amizades perceptíveis?

Ou, então simplesmente
Não responda, Lua
Somente quando cheia
Visivelmente estiver

Clareie...
Clareie mentes...
Mentes ferventes...
Em busca do diferente...
Do envolvente...

Eu li em um livro o nome da música de Debussy: "Clair de Lune". Não sou muito boa em francês, mas achei que era "Claridade da Lua". Quando ouvi a música, fui induzida pelas notas para escrever estas palavras...pensei em muita coisa que anda acontecendo para sair tudo isso...Jeyva...inspirante...desconcertante...

2 comentários:

Anônimo disse...

Vc é uma grande poetisa,os franceses iriam amar este poema aposto q um dia um tradutor irá traduzir para o francês,vc está apaixonada.......pela lua

Anônimo disse...

Jeyva,

Tenho muitos poemas que citam a lua, inclusive uma menina, há muito tempo me disse: "Toda vez que você olhar essa lua, lembra de mim." Eu me lembro, o nome dela é Adriana, irmã de um amigo meu. Mas nenhum poema que escrevi chega tão perto da lua, tem tanta intimidade com ela. Não sou muito adepto de Claude Debussy, mas essa música é perfeita para o tema. Parece um noturno.

Beijos!
Alcides